18 abril, 2010

[A]Final o que é que a Pintura pinta?



( clique nas imagens para aumentar )

Dois dos Artistas Plásticos do Catálogo





-António Ferraz








( clique sobre as imagens para aumentar )
-Maria João Franco

13 abril, 2010

Contaminações de Rua









Maqueta dos Poemas de Rua




Marca Poética
Será ,nesta parede ,fronteira à porta de entrada da Biblioteca Municipal de Silves
que ficará a marca poética de todos os intervenientes de Poema Plural
projectos de António Castanheira ,director geral de escritaria





09 abril, 2010

Três páginas do Livro de Cabeceira







Divulgando.......


contracapa e capa do Livrinho de Cabeceira


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1ª Página

Silvestre Raposo





Assim vai a actividade de Mestre Silvestre Raposo........

Depois de ter apresentado na Câmara Municipal de Setúbal o livro de poemas Varandas de Luar de Dalila Moura Baião, nova apresentação, desta feita em Lisboa, na livraria do Cinema King, para apresentar o romance Navia de Teresa Durães.
Participei na exposição de fotografia das Jornadas Culturais de la Sierra em Castaño del Robledo.
Seguem-se:
Exposição de Escultura/Pintura em Vila Real de Santo António
Festival de Fotografia em Aracena......
IV Bienal de Poesia. Silves (Moderador )

in Ravalusi.Arte

Nassalete Miranda




Apanhámos Nassalete Miranda ,dissertando sobre a Comunicação Social......

A directora do jornal O Primeiro de Janeiro refere que Pensar a Comunicação é urgente e sublinha que “é importantíssimo criar um movimento racional e internacional”.
Nassalete focou três ideias principais, a primeira é o “poder sem responsabilidade”. Neste aspecto a directora d’O Primeiro de Janeiro considera que algumas vezes a “comunicação deve ser vigiada e regulada” para não se confundir com informação.
A segunda ideia é a oposição entre informação e espectáculo, vivemos numa sociedade “onde se fala de tudo e de todos, toda a informação é descartável, ou seja, usa-se e deita-se fora”.
O último aspecto abordado por Nassalete Miranda faz referência a uma frase de Eduardo Lourenço “todas as misérias do mundo não impedem os santos de dormir”, para a directora “a Comunicação Social tem o dever de respeitar as misérias não explorando as suas chagas ao limite da ética e do bom gosto”.
E conclui - “comunicar é um grande desafio, é a nossa essência”.

in comunicamos

Moderadores




Notas dispersas sobre Inês Ramos
É verdade! A Truca está inchada de satisfação. A apresentação do livro de poesia compilada e graficamente trabalhada pela "nossa!" Inês Ramos foi um sucesso! Não há memória no Colombo de uma enchente daquelas para o lançamento de um livro.
Aproveitando o texto distribuído à comunicação social, aqui vai:
"Primeira apresentação da Antologia de Poesia “Os dias do Amor – Um poema para cada dia do ano” que se realizou no dia 29 de Janeiro, na Fnac do Colombo, pelas 18h30m.
Apresentou o livro: Sérgio Godinho.
Houve leitura de poemas da antologia por Maria do Céu Guerra, Álvaro Faria, Cristina Paiva, João Brás e Tiago Bensetil.
Para além dos autores antologiados, estiveram também muitos conhecidos, desconhecidos, amigos e público anónimo que, com o gesto simbólico da sua presença, ajudaram a celebrar um livro que foi um esforço conjunto de todas as pessoas que deram os seus poemas ou as suas traduções.
Estão agendadas outras apresentações nos seguintes dias e locais:
Porto: El Corte Inglés, 5 de Fevereiro, 19h30m
Viseu: Fnac Palácio do Gelo, 6 de Fevereiro, 21 horas
Faro: Livraria Pátio de Letras, 14 de Fevereiro, 17 horas
Évora: Bibliocafé Intensidez, 14 de Fevereiro, 21h30m "


in Fofocas & Anedotas

Programa Definitivo

"POEMA PLURAL”Programa da IV Bienal de Poesia


Dia 22


10h00
Workshop – Poesia e Corpo Pensante/Movimento
por Vera Mantero

local – Biblioteca Municipal

13h00
Almoço

15h00
Inauguração da Exposição
“Poema Plural”

local – Átrio da Biblioteca Municipal

15h30
1ª Mesa Redonda
“Do acto de criação à edição”

-“Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. (…)”

- Excerto de “Plano”, Nuno Júdice.

Intervenientes – António Simões, Cristina Néry, Domingos Lobo, Graça Magalhães, Henrique Dória, Maria Azenha, Maria Costa, Rui Mendes e Saul Neves de Jesus.
Moderadora
Inês Ramos

local – Biblioteca Municipal

18h30
[D]Escrever.........
O POEMA PLURAL


20h00
Jantar

21h30
Concerto Acústico e Tertúlia
com Vera Mantero

local – Biblioteca Municipal



Dia 23


13 horas
Almoço

15h30
“15 anos depois...
...Fernando Assis Pacheco”
Conferência por Luís Serrano
Leitura de poemas por Inês Ramos

local – Biblioteca Municipal

17h30
Há Festa nas Palavras!

(... os dois anos da Biblioteca Municipal )

18h00
“De Amor Ardem os Bosques”
Apresentação do Livro de Maria Azenha

por Henrique Dória
Leitura de Poemas – Inês Ramos
Momento Musical – Paulo Pires

local – Biblioteca Municipal

20h00
Jantar

21h30
“Poesia e Dança do Crescente”
(Al.Mu'tamid e Ibn ‘Ammar)
- leitura de poemas por Marta Vargas
Momento de Dança
- “Projecto Dansul”

local - Museu Municipal de Arqueologia ( Cisterna Árabe )



Dia 24

13h00
Almoço

15h30
2ª Mesa Redonda
“Ritmos e imagens criadas a partir de palavras escritas”

- (…)Poesia durante muito tempo parece que foi sonoridade, ritmo sonoro obtido com palavras; só muito mais tarde se tornou sobretudo escrita e, depois disso ainda, imagem criada a partir de palavras escritas: ritmo visual. Esta evolução dá naturalmente que pensar – “Acerca da poética ainda possível” 
de Alberto Pimenta.

Intervenientes – Bruno Santos, Fernando Aguiar, Jorge Velhote, José Ribeiro Marto, Maria Estela Guedes, Rita Grácio, Teresa Tudela e Torquato da Luz.
Moderador
Silvestre Raposo

local – Biblioteca Municipal

18h30
Homenagem a Pedro Tamen
Conferência por Maria do Sameiro Barroso
Leitura de poemas por Paulo Moreira

local – Biblioteca Municipal

20h00
Jantar

21h30
Apresentação encenada do livro
“Os Lobos”, de Maria Toscano

local – Biblioteca Municipal



Dia 25

11h30
Descida do Rio Arade
( integrada nas Comemorações do 25 de Abril )

14h00
Almoço

15h30
Apresentação de
“Poemas Portugueses - Antologia da Poesia Portuguesa do séc. XIII ao séc. XXI
”, da Porto Editora
Selecção de Jorge Reis-Sá e Rui Lage
local – Biblioteca Municipal

17h00
3ª - Mesa Redonda
“O tempo no tempo do poema”

- “(…)Correr a mão
pelo corpo que tens em tempos quedos,
deixá-la ir pelos agostos fartos
pelas horas de ceifas e de verão.
Deixar que a tua pele me guie os dedos
para chegar aos olhos e fechar-tos.

– Excerto d’ "E nisso haver. E nisso persistir”, Pedro Tamen

Intervenientes – Alice Macedo Campos, Fernando Esteves Pinto, João Rasteiro, Luís Serrano, Maria do Sameiro Barroso, Maria Toscano, Pedro Afonso e Porfírio Al Brandão.

Moderadora
Nassalete Miranda

local – Biblioteca Municipal

20h00
Encerramento da Bienal

21h00
Jantar


Florentina Resende - Pintura












A Pintura Poética de Florentina Resende

"...numa espécie de regresso às origens matriciais da natureza cósmica na pureza abstracta das suas múltipas formas e ritmos de cor e luz, Florentina Resende realiza uma síntese harmoniosa da criação artística.
Depurando a visão das múltiplas variações sensoriais, a artista concentra o seu olhar na pureza das formas objectivadas em subtis variações monocromáticas de cor e luz.Depois de um longo trabalho de purificação, de limpeza e despojamento da confrontação visual do olhar, o quadro remete-se para o nível íntimo da subjectividade criativa da consciência. Com um minimum de objectividade exterior atinge-se um elevado grau de poetização pictórica: uma visão do real como cor, luz e forma. A manifestação e revelação fenomenológica do belo, na pintura de Florentina Resende eleva-se à beleza visionária da alma, à beleza das ideias, das emoções, ao amor das belas formas, ao amor do belo em si mesmo. Como já nos dizia Platão em O Banquete, "A visão do espírito só se torna mais penetrante quando a dos olhos começa a baixar."

Abilio Afonso Ferreira
Prof. de Estética da Universidade Lusíada

"A artista tem plena consciência de que pesquisar e dominar a cor é muito mais que um exercício. Trata-se de um acto que leva ao conhecimento de si mesmo e, principalmente, a desvendar novas veredas que a justaposição das cores ou as passagens que elas propiciam permitem. Suas obras não necessitam de um referencial concreto, pois a principal qualidade reside justamente na maneira de construir estruturas graças a subtis jogos de transparências e criativas composições visuais."

Oscar D'Ambrosio
Crítico de Arte

"As suas obras encontram exaltação na instintiva pesquisa do trato das cores. Construções sem título de um imaginário em ebulição e pleno de demandas à natureza mas sem jamais configurá-la como "externo", com uma vasta e múltipla morfologia "interna" traz a força de um sábio saber e da natural propensão ao simbolismo.Seus objectos estão já no futuro, além do real actual, já projectados em uma dimensão avançada no tempo, aqui reside a grandeza de Florentina"

Gianni Nappa,
Crítico de arte

in Florentina Resende - Galeria d'Arte

Florentina Resende





nasceu em Matosinhos, em 1950.
Com formação artística nas vertentes de Artes Plásticas e História de Arte, fez estágios e workshops em França e Espanha.
Participou em mais de uma centena de exposições individuais, colectivas e de selecção, no país e no estrangeiro.

PRÉMIOS
3º class.. Mestre Albino Moreira, Vila de Moreira Maia
Prémio Aquisição Câmara Municipal de Oliveira do Hospital
Medalha de Ouro 36º.Salon Concours International A.E.A. Bruxelas
2º. Prémio Câmara Municipal de Vieira do Minho.
Medalha de Ouro –Concours International A.E.A. Paris
Prémio de Mérito O.N.A.E.A.- Concurs International - Áustria
Eighth Prize "2009 Malta International Art Bienal"

REPRESENTAÇÕES:Câmara Municipal de Matosinhos
Câmara Municipal de Paredes
Câmara Municipal de Monção
Câmara Municipal do Porto
Casa do Artista - Góis
O.H.s.XXI de Oliveira do Hospital
Câmara Municipal de Oliveira do Hospital
Câmara Municipal de Vieira do Minho
Instituto Camões – Casa de Arines – Vigo
Casa da Cultura - Quinta do Revoredo – Stª Cruz – Madeira
Câmara Municipal de Cinfães
Câmara Municipal de Amarante

BIBLIOGRAFIA
“Inventário de Arte da Câmara Municipal de Matosinhos”
“Anuário de Arte de 2005 de Fernando Infante do Carmo”
“Directório de Artes 2005/06 (Linhares)”
“Livro de Ouro da Arte Contemporânea em Portugal” de Fernando Infante do Carmo
“Arte no Feminino” de Afonso Almeida Brandão
“O Figurativo nas Artes Plásticas em Portugal no Sec.XXI” de Afonso Almeida Brandão
“ Dicionário Antológico de Artes e Letras de Gondomar”, Ed. Evolua;
“Contemporary Artists of World 2008/2009”
Dizionario Enciclopédico Internazionale d’Arte Moderna e Contemporanea

06 abril, 2010

Teresa Mendonça - Pintura













"MAC'2007" REVELAÇÃO
Teresa Mendonça
MAC - Movimento de Arte Contemporânea

e

"MAC`2008" MENÇÃO HONROSA
Teresa Mendonça
MAC - Movimento de Arte Contemporânea


Teresa Mendonça




Teresa Mendonça nasceu em 1948, em Ponta Delgada, Açores. Com formação em Artes Visuais, recebeu aulas de pintura no Colégio das Doroteias em Lisboa, ministradas pelo Mestre Domingos Rebelo. Enveredou pela Pintura, referenciando-se na obra do Mestre Hilário Teixeira Lopes, da qual sofre forte influência. Ultimamente, tem desenvolvido a sua investigação pictórica no atelier da pintora Maria João Franco. Representada, exclusivamente, pelo MAC desde 1996, tem vindo a realizar diversas exposições no país e no estrangeiro, com incidências nos países lusófonos, nomeadamente Brasil, Cabo Verde e Guiné Bissau, em colaboração com diversos munícipios, embaixadas e entidades. Representada em diversas colecções particulares, nacionais e estrageiras, tem visto o seu mérito reconhecido através das distinções com que tem sido agraciada.
Em destaque, o prémio MAC`07 Revelação Pintura e o MAC`08 Menção Honrosa.


01 abril, 2010

Sérgio Sá - Pinturas













«(…) A partir do importante (porque decisivo) momento da sua carreira que foi o início dos Anos oitenta, a sua obra, embora possa ter como substrato referentes concretos, acaba por deles se desobrigar, pelo menos no que respeita aos aspectos exteriores desses referentes. Já não retrata situações; procura antes criá-las (…).»
Isabel Saraiva in catálogo da exposição Momentos de um Percurso, 1995.
«(…) demos pela pintura de Sérgio Sá há anos, em Bolonha, quando uma pequena multidão de alunos de Belas Artes se amontoava em frente de uma tela que este Mestre aí expunha. Aqueles estudantes, órfãos, como nós, de velhas civilizações, estavam fascinados ante aquela pintura que, em cores quentes e meridionais, transmitia uma poética emergente de um passado em desagregação (…).»
Agostinho Oliveira in catálogo da exposição Fragmentos, 1997.
«(…) pintura que altrapassa os limites da contemporaneidade e excede, no seu absoluto, a leitura de qualquer expressão literária. Ela tem – como a de outras masterpieces – a sua leitura própria. Adquiriu uma expressão autónoma de comunicação visual, onde quaisquer das suas muitas evidências de perfeccionismo técnico se diluem na intensidade sinestética da estrutura compositiva e nas sugerências que dela decorrem (…).»
José-Luís Ferreira in catálogo da exposição 30 Anos – 30 Obras, 2000, in Minerva Coimbra



Sérgio Sá






Sérgio O. Sá nasceu em 1943. Em 1982 concluiu licenciatura em Artes Plásticas. Mais tarde o mestrado em História da Arte.
Como artista plástico, desde 1970, que vem apresentando ao público os seus trabalhos
Em mostras colectivas conta com mais de duas centenas e meia de participações.

Exposições:Lisboa: Fund. Calouste Gulbenkian; Soc. Nac. Belas Artes; Museu da Água; Fórum Picoas.
Porto: Museu Soares dos Reis; Coop. Árvore; Palácio da Bolsa; Galeria da Praça; Galeria Lóios. Amadora: Bienais de Gravura e exposições de Escultura de Ar Livre.
Aveiro: Museu de Aveiro.
Braga: Museu Nogueira da Silva.
Estoril: Salões de Arte Moderna, da Primavera; do Outono.
Évora: Festivais de Gravura.
Guarda: Museu Regional; Paço da Cultura.
Guimarães: Museu Alberto Sampaio.
Lagos: Salão de Arte de Lagos “SAL 85”.
Maia: Arte Contemporânea da Galiza e Norte de Portugal.
Silves: Arte Portuguesa Contemporânea “Algarve 88”.
V.N.Cerveira: 2ª,3ª,4ª Bienais de Arte.
Viseu: Museu Grão Vasco.
Argentina-Quilmes: Centro de Arte Moderno.
Brasil-São Paulo: Museu de Arte Brasileira.
Coreia do Sul: Universidade de Seoul.
Espanha: Bienal Copy Art - Barcelona; Escuela de Artes Aplicadas y Ofícios Artísticos - A Coruña; Galeria Anagma - Valência; Galeria Brita Prinz - Madrid; Museo de Ferrol. Egipto-Cairo: National Center of Fine Arts.
França: Grand Palais - Paris; Salão “Saga 95”- Porte de Versailles; Château Royal de Collioure. Itália-Réggio: Centro Internazional di Arti e di Cultura; “Arte Fiera 93” (Feira Internacional de Arte) - Bologna.
Japão-Fukuoka: Gallery Oishi e Gallery Fukuda.
Lituânia-Vilnius: International Minigraphics.
Macedónia-Bitola: International Triennial of Graphic Art.
México: Museo de la Estampa.
Polónia-Lodz: Panstwowa Galeria Sztuki.
U.S.A.-Boston: Northeastern University.
E ainda noutros locais de Andorra, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Inglaterra, Itália, Japão, Portugal, Roménia e U.S.A.

Obras suas fazem parte de colecções particulares em diversos países e de colecções públicas em
Argentina, Egipto, Espanha, Itália, Lituânia Polónia e Portugal.

Com algumas distinções em pintura, escultura e obra gráfica, o seu nome é referenciado em bibliografia originária de Portugal, Inglaterra, Itália e Brasil.


Daniel Vieira - Pintura












( ... )Daniel Vieira fez cursos nocturnos de Pintura, Gravura, Música, (um deles com o professor João de Freitas Branco, “grande maestro, gostava muito de ver as mãos dele!”), Teatro, Expressão Dramática… Em Belas Artes especializou-se em Gravura, “quem nos tira o cheiro da aguarrás tira-nos tudo!” Não pára de estudar. No ano passado voltou para as Belas Artes para um curso de Ilustração porque sentia “necessidade de falar com pessoas novas!” Um eterno jovem. “ Nasci no ano da graça de 1937. No ano em que Picasso pintou a Guerenica”, a última invenção feita em Arte. Agora é muito difícil criar algo verdadeiramente novo. Pinta por necessidade, porque sente coisas e tem que as pôr cá fora. Não trabalha todos os dias a horas certas, funciona por impulso quase visceral. “Bem, estou trabalhando sempre, mas às vezes é só de cabeça!” Tem imensos quadros inacabados e trabalhos terminados que são compostos por várias telas que se completam, como se de um puzzle se tratasse. As exposições que apresenta na Horta das Artes, muitas vão-se renovando e continuando, porque o tema lhe agrada e encontra sempre forma de melhorar aquilo que exprimiu. Isso acontece com a actual, intitulada “Herotices”, “sim, sempre fui virado para o herótico mas agora estou mais descarado!!!” (risos), e se mistura com uma série de outros trabalhos que enchem as paredes da “oficina”, trabalhos seus e trabalhos de outros que por ali passaram. Em simultâneo existe outra exposição, permanente, de gravura (sempre a renovar-se, claro!), esta sobre a música popular, tema que trabalha neste instante também em desenho, aguadas e técnicas mistas e sobre a qual tem umas “esculturazitas” de barro. "

Paula Ferro ( 2007 ),in Mar e Raízes


Daniel Vieira






Daniel Vieira (Alte,1937)
Licenciado em pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, especializou-se em gravura com os mestres Teixeira Lopes e Matilde Marçal.

Membro da Sociedade de Gravadores Portugueses, realizou diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, sendo galardoado com vários prémios.

Em Alte, concebeu e fundou a “Horta das Artes – Centro de Artes e Culturas”, projecto plural que engloba, além das artes plásticas, a música, o teatro, o cinema.
Há mais de trinta anos que desenvolve trabalhos de recolha na área da música e literatura populares, como memórias das ardósias da Escola.


António Ferraz - Pintura